2 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos
TITULOAnálise do perfil da demanda espontânea e programada da Unidade Básica de Saúde Antônio Joaquin de Souza do município Vila Flor, do estado Rio Grande do Norte.
 
ESPECIALIZANDO:ARLENIS PRADE HERNANDEZ.
 
ORIENTADOR :ISACC ALENCAR PINTO. 
 
 Um grande desafio da atenção primária é o fluxo de atendimento à demanda espontânea nas unidades de saúde. O acolhimento de pacientes com queixas agudas é muitas vezes um       problema para os profissionais de saúde, principalmente pela falta de preparação de alguns membros da equipe de saúde para realizá-lo. Apesar da existência de um protocolo nacional de acolhimento à demanda espontânea, descrita nos cadernos de Atenção Básica do Ministério de Saúde, esse não é utilizado na prática diária nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo o acolhimento uma estratégia para mudar o processo de trabalho realizado pelos profissionais.
 
Essa introdução exposta acima encontra-se relacionada com o processo de Microintervenção realizada a partir da auto avaliação feita com os parâmetros da AMAQ (Auto avaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica) na Unidade básica de saúde Antônio Joaquin De Souza do município de Vila Flor- RN. No dia de 18 de maio a equipe de saúde se reuniu para nossa reunião semanal e aproveitou para analisar como estava sendo realizado o acolhimento das demandas programadas e espontâneas em nossa unidade, assim como as principais dificuldades e acertos. Para isso, a equipe tomou como base a AMAQ.
 
Como problema fundamental e que cumpre com a pontuação do AMAQ igual ou inferior a 5 foi o padrão 4.11 A equipe de atenção básica realiza acolhimento a demanda espontânea em tempo e integral. Na reunião chegou-se à conclusão que o principal problema que se tem é a falta de preparação dos profissionais que atuam na UBS, para realizar o acolhimento da demanda espontânea e programada
A falta de conhecimento de algumas profissionais para realizar o acolhimento, é uma grande dificuldade, porque atinge o bom funcionamento e fluxo das consultas, provocando a superlotação das mesmas. Assim, a escuta do paciente, que é de extrema importância para conhecer a causa que motivou a consulta, fica prejudica, bem como prejudica a ordem prioritária de atendimento.
 
Em nossa unidade não é feito da forma adequada o acolhimento. O paciente chega, preenche os dados pessoais,  se realiza a verificação de sinais vitais (ainda que essa não seja uma ação frequente), não se  pergunta o motivo da consulta nem a sintomatologia que está sentindo no  momento, assim chega a fila e deve esperar seu atendimento.
Á plantear essa ideia real e que está acontecendo em nossa unidade, se tomou como estratégia realizar uma capacitação  a todos os profissionais  da  unidade básica (anexo 2), sobre a forma correta de fazer o acolhimento da demanda espontânea e programada ,sendo utilizado como material (computador, projetor), como resultado  se terá uma melhoria no acolhimento a população; marcou-se  o  prazo de 1 mês; porque podemos utilizar o dia de nossas reuniões da unidade para fazer a capacitação sendo a responsável a médica da unidade( Anexo 1.)
 
Os profissionais estiveram de acordo em fazer a capacitação porque proporciona    obter um maior conhecimento para melhorar o atendimento, permitindo um acolhimento humanizado que responda a necessidades dos    usuários e garanta o acesso qualificado a população. No entanto, sabemos que implantar um acolhimento não é fácil para a uma população que já estava acostumada a utilizar um outro tipo de atendimento.
Essa Microintervenção tem uma gram importância porque permitiu conhecer as principais dificuldades que atingem o bom funcionamento da unidade básica. Além disso, nossos profissionais ganharão em conhecimento, melhorando assim o atendimento da população.                       
                                Matriz de Microintervenção
Descrição do padrão: 4.11 A equipe de atenção básica realiza o acolhimento a demanda espontânea em tempo real.
Descrição da situação problema para o alcance do padrão:  Falta de acolhimento integral da demanda espontânea e programa.
Objetivo /Meta: Melhorar o acolhimento das demandas espontaneas e programadas.
 
        (Anexo 1)
 
Estrategia para alcançar os objetivos e metas  Atividades a serem desenvolvidas ( detalhar a execução)  Recursos necessários para logra-lo.  Resultados esperados  Responsáveis  Prazo  Mecanismos  e indicadores para avaliar o alcance dos resultados 
fazer uma capacitação de todos os profissionais  da unidade sobre acolhimento a demanda espontanea  e programada   Capacitação dos profissionais  da unidade básicas sobre acolhimento a demanda espontanea  e programada 

 1.Computador .

2. Projetor

1. Conhecimento dos profissionais.

2.Melhorar o acolhimento das demandas espontaneas e programadas .

3.Reestruturar ou modificar a forma de realizar o acolhimento.

Medica  1 mes 

Diminuição das consultas.

Correta priorização dos pacientes segun a doença.

 
Anexo 2.
A primeira atividade a serem desenvolvidas e a capacitação dos profissionais da Equipe de Saúde da família do município Vila Flor.
                                                                                    
                                                                                            Temas serem abordados:
Parte 1.Na primeira parte da capacitação  será abordado de forma a refletiva como es realizado o acolhimento a demanda espontânea e programada na UBS.
Responsáveis: Médica.
 
Parte 2.Na segunda parte desta Microintervenção serão abordadas as queixas mais comuns na atenção primária de nosso município .
 
Aqui se conhecera por parte dos profissionais as queixas mais comunes na atenção  primaria
Responsáveis: Médica.
Participantes: Equipe da Saúde da Família.
Recursos utilizados: Computador.
 
Parte 3.Na terceira semana de nossa Micro-intervençao será abordado os fluxogramas de acolhimento para a demanda espontânea e programada.
Nesta parte os profissionais  da equipe conheceram segun a sintomatologia apresentada pelo paciente  como deve ser orientado o encaminhado para o atendimento .
 
Responsáveis:Medica.
 
Participantes: Equipe da Saúde da Família.
 
Parte 4.NA última parte de nossa Microintervenção será realizada uma atividade pratica  para avaliar sem foram adquiridos os conhecimentos propostos pelos profissionais.
 
Responsáveis:  Médica.
 
Participantes: Equipe de Saúde da Família.
 
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