Titulo:Avaliação do acolhimento a demanda espontânea e programada na Unidade Básica de Saúde.
Aluno: Marise Martinez Masso
Facilitadora:Romanniny Hevillyn Silva Costa.
Minha equipe em reunião na Unidade Básica de Saúde fez um autoavaliação, onde tivemos uma conversa sobre o processo de acolhimento a demanda espontânea e programada na unidade de saúde.
Atualmente, nossa unidade de saúde tem um sistema de agendamentos de consultas que é realizado pelos Agentes comunitários de saúde- ACS. Disponibiliza-se 15 a 18 consultas ambulatoriais diárias, além de atendimentos de demanda espontânea. Ademais, temos um dia de visita domiciliar na semana e há um dia destinado ao atendimento do programa para pessoas com diabetes e hipertensão –HIPERDIA.
A classificação de risco é feita por enfermeira de acordo com critérios pré-estabelecido, e a verificação dos sinais vitais e acolhimento por técnica de enfermeira e demais profissionais capacitados.
Mas,às vezes, alguns pacientes que precisam de um atendimento mais rápido, demora para ser avaliado, pois o usuário não fala tudo o que está acontecendo com ele por medo o simplesmente vergonha com o pessoal que faz a classificação de risco.
Por isto a equipe achou que é muito importante que durante o acolhimento feito pela enfermeira ou por outros profissionais da equipe, se fosse criando um ambiente de confiança e interesse por a saúde dos usuários, a fim de melhorar depois o processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo, sobre agravos à saúde ou grau de sofrimento.
Nossa unidade aplica um protocolo que se baseia pela situação ou queixa principal e sua gravidade, além dos sinais de alarme que o paciente apresenta. Tendo em conta os dados obtidos na avaliação inicial, além dos sinais vitais, escala do dor, dificuldade de comunicação e outros dados que oferece a entrevista, se faz uma classificação de acordo com o postado no quadro do anexo 1.
Assim, a partir dessa discussão a equipe mencionou as dificuldades no processo de acolhimento. Muitas vezes os usuários chegam a unidade e não conhecem o local adequado onde tem que ser avaliados. Ademais, os usuários, comentam sobre à necessidade que haja mais profissional que realize o acolhimento com classificação de risco para que o atendimento fique mais rápido.
Os profissionais acharam que é de máxima importância fazer uma reestruturação de nosso trabalho na Unidade Básica de Saúde, pois para que fique mais fácil o processo de acolhimento e os usuários recebam um atendimento de ótima qualidade, temos que aumentar o número de profissionais que faz esta atividade.
Ademais, só pode aplicar o protocolo de classificação de risco, o profissional de ensino superior que tem preparação para sua implementação.É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais
Além disso, a equipe chegou à conclusão que seria muito bom se a unidade tivesse o profissional que oriente os usuários ,após o término das consultas, pois a gente conta com uma comunidade onde predomina pessoas idosas e por vezes o não sabem o que fazer e ficam desorientados com os demais encaminhamentos e precisam uma orientação a partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta.
Esperamos que sejam realizadas melhorias no acolhimento para que possamos assistir aos usuários melhor. As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no serviço.
Anexo 1
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