28 de setembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

PLANEJAMENTO FAMILIAR

 

ESPECIALIZANDO: FÉLIX MIGUEL CEDENO MORALES

ORIENTADOR: ISAAC ALENCAR PINTO

 

Nesta microintervenção vamos falar sobre o planejamento reprodutivo, uma questão importante na vida de um homem e uma mulher que é a decisão de ter filhos ou não, bem como os diferentes métodos contraceptivos que existem e muitos estão disponíveis em postos de saúde.

Em nossa unidade de saúde temos um conjunto de ações: Conversas individuais com as mulheres, em relação ao uso dos métodos de evitar uma gravidez não planejada, alcançar intervalos de tempo aconselháveis durante cada gravidade, como evitar gravidezes de alto risco e controle de todas as doenças que podem sofrer ou sofre a futura mãe. Orientações em seu uso, entrega de medicamentos, as pílulas anticoncepcionais e preventivos masculinos e femininos.

Com todas essas ações temos uma diminuição muito importante de gravidezes não planejadas e indesejadas assim como a diminuição dos índices de aborto, causando muitas vezes mortes maternas.

Muitos são os métodos contraceptivos existentes e são os trabalhadores da saúde que são encarregados de orientar e indicar o adequado para cada paciente, com o objetivo de poder planejar uma vida de melhor qualidade. Alguns métodos contraceptivos não são uteis apenas para evitar a gravidez, mas também para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Nossa equipe também toma todas as medidas necessárias para ser diagnosticado, medicado e encaminhado se necessário os pacientes com alguma infecção sexualmente transmissíveis.

É comum ouvir algumas frases em consulta como “eu não queria ficar grávida, não queria ter filhos”. Com essas mulheres, o trabalho psicológico é muito importante: conseguir alcançar aceitação dessa gravidez é um dos objetivos mais importantes, evitando assim o abuso infantil e muitos problemas sociais futuros. É oferecida atenção especial aos adolescentes em consulta por ser uma idade com mais riscos e pouca responsabilidade dos comportamentos sexuais e de suas consequências.

A mulher é a que mais sofre as consequências de ter filhos: é ela quem carrega a criança em seu ventre, sofre o parto, alimenta ele, mas é muito importante que o planejamento reprodutivo seja assunto do casal.  

Nossa equipe não para de aprender, todos os dias é um desafio que nos leva a crescer como profissional da saúde, cada paciente é uma nova experiência. Encontramos muitos desafios no trabalho diário, principalmente porque é uma sociedade machista, com baixo nível educacional. É um desafio diário tentar fazer que a população  entenda que o planejamento reprodutivo é mais um passo para melhorar as condições de vida.

Por conseguinte, o que mais falta na população que tem uma gravidez indesejável são os cuidados como: informação, prevenção, conscientização, responsabilidade. Hoje os métodos para evitar uma gravidez não planejada são diversos e é fornecido gratuitamente. Na unidade em estudo falta mais disponibilidade de remédios contraceptivos, campanhas, palestras e acompanhamento familiar de perto. Algumas famílias não informam aos filhos (as) sobre assuntos sexuais, consequências. Percebe-se que mesmo com a evolução da tecnologia, da informação, muitos adolescentes se deparam com a falta de informação ou condições de manter uma vida preventiva de doenças e gravidez indesejável.

Planejamento Familiar

Problema: Gravidez Não Planejada

Solução: Demanda de métodos contraceptivos, educação familiar (palestras, conversas individuais).

Metas/Objetivos

Ações/Intervenções

Melhorias Esperadas

– Orientar aos jovens e familiares sobre gravidez indesejável e suas consequências.

– Fornecer remédios contraceptivos.

– Distribuir gratuitamente preservativos masculinos e femininos.

 

– Palestras educativas sobre planejamento familiar, incluindo da importância do uso de preservativo, contra doenças transmissíveis e gravidez indesejável.

– Acompanhamento dos pacientes que recebem os remédios.

– Consultas marcadas para dúvidas sobre os métodos anticoncepcionais.

– Orientações sobre os cuidados pessoais na vida sexual (doenças, métodos, etc).

 

– Diminuir o índice de abortos.

– Oferecer mais opções contraceptivos.

– Aumentar a quantidade de usuários atendidos nessa linha de cuidado.

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