TITULO: CRESCER E DESENVOLVER DE FORMA SAUDÁVEL NO MUNICÍPIO ALEXANDRIA-RN
ESPECIALIZANDO: AYLEN ALENIA MASSAGUE FUENTES.
FACILITADOR: ISAAC ALENCAR PINTO.
A atenção à Saúde da Criança que é preconizada pelo Ministério da Saúde orienta a equipe de Saúde da Família a assistir as crianças de até 2 anos de idade, bem como acompanhar no Crescimento e Desenvolvimento destas. A partir do que foi solicitado na Microintervenção, respondemos o questionário a seguir para nos orientarmos na realização da atividade:
Questionário para Microintervenção
QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta de puericultura nas crianças de até dois anos (crescimento/desenvolvimento)?
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X |
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A equipe utiliza protocolos voltados para atenção a crianças menores de dois anos?
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X |
A equipe possui cadastramento atualizado de crianças até dois anos do território?
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X |
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A equipe utiliza a caderneta de saúde da criança para o seu acompanhamento?
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X |
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Há espelho das cadernetas de saúde da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade?
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X |
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No acompanhamento das crianças do território, há registro sobre:
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
Vacinação em dia |
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X |
Crescimento e desenvolvimento |
X |
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Estado nutricional |
X |
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Teste do pezinho |
X |
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Violência familiar |
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X |
Acidentes |
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X |
A equipe acompanha casos de violência familiar conjuntamente com os profissionais de outro serviço (CRAS, Conselho Tutelar)?
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X |
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A equipe realiza busca ativa das crianças:
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
Prematuras |
X |
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Com baixo peso |
X |
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Com consulta de puericultura atrasada |
X |
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Com calendário vacinal atrasado |
X |
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A equipe desenvolve ações de promoção do aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses?
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X |
A equipe desenvolve ações de estímulo à introdução de alimentos saudáveis e aleitamento materno continuado a partir dos seis meses da criança?
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X |
Durante a reposta do questionário a equipe visualizou alguns pontos negativos como a não existência de protocolos voltados para atenção a crianças menores de 2 anos, não há registro de violência familiar, nem acidentes voltados para as crianças, além da ausência de realizações de ações de promoção de aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 2 anos como ações a introdução de alimentos saudáveis para crianças a partir dos 6 meses de idade.
Foi percebido também que muitas crianças nessa faixa etária estavam com o calendário vacinal atrasado, uma vez que as mães não veem como delas a responsabilidade do cuidado. Nesse sentido, ressaltamos também a falta de cuidado das mães em relação à parasitoses.
Em relação à violência familiar, esse é um tema pouco trabalhado pela equipe pois necessita de maiores informações para trabalhar essa temática, além da articulação com as outras redes de atenção à saúde do município de Alexandria, como o CRAS, conselho tutelar e NASF.
Há uma grande dificuldade em relação as subnotificações quanto à violência familiar, visto que durante a anamnese o paciente se recusa a emitir dados necessários para preencher a ficha de notificação, que é um dado importante para a saúde pública. Na nossa realidade não existem acidentes com crianças nessa faixa etária.
Sobre o incentivo ao aleitamento materno a equipe realiza o acompanhamento das crianças desde a primeira semana de vida, através da consulta médica e de enfermagem na visita domiciliar e por conseguinte no CD (crescimento e desenvolvimento da criança), avaliando o peso, altura, o estado nutricional, desenvolvimento da criança e avaliação dos reflexos neurológicos.
A equipe de Saúde da Família não realiza atividades sobre amamentação exclusiva à crianças de até 6 meses de idade, o que se faz é orientar durante a Puericultura os cuidados que se deve ter como a pega, posição correta, os benefícios do leite para o desenvolvimento do lactante e com isso fortalecer o vínculo do binômio mãe e filho.
No dia a dia é muito comum entre as usuárias de nossa UBS o uso de chás, leites artificiais e frutas nos primeiros seis meses de vida da criança, muitas vezes substituindo o leite materno – alimento essencial para as crianças com esta faixa etária. Concomitantemente, o desmame precoce existente na nossa realidade interfere na qualidade de vida do lactante bem como no seu crescimento e desenvolvimento, levando a um deficiente ganho de peso por trimestre.
A equipe de saúde da família do Centro I realiza a busca ativa dos recém–nascidos com baixo peso e em seguida referência para o Pediatra do município e Nutricionista do NASF para aconselhar a mãe sobre os cuidados que devem ter na alimentação dessa criança.
Foi em consenso com toda a equipe de saúde da família após a nossa reunião para a discussão do questionário na sala de reunião da nossa unidade que devemos iniciar atividades de intervenção por meio de ações educativas; grupo de apoio e de visitas domiciliar com as mães das crianças menores de 6 meses, para abordar e esclarecer dúvidas sobre a importância do aleitamento materno exclusivo na primeira infância e favorecer, assim, o vínculo afetivo entre o binômio mãe e filho.
A microintervenção realizada pela equipe foi na problemática da imunização e alimentação das crianças de 0 a menores de 2 anos, visto que na busca ativa pela equipe o índice de crianças com as vacinas atrasadas era altíssimo.
Os Agentes Comunitários de Saúde da ESF foram capacitados pela Nutricionista do NASF para saberem como medir e pesar as crianças e perceberem sintomas de desnutrição. Para isso, a equipe se reuniu na sala de reunião do posto de saúde e foi elaborado um cronograma para ser colocado em prática.
Procedimentos da Microintervenção:
– Sensibilizar todos os profissionais da ESF, informando sobre o acolhimento a saúde da criança;
– Acompanhar a situação vacinal das crianças de 0 a 2 anos, realizando busca dos faltosos por toda a equipe, acolhimento na sala de vacina e orientando as mães a importância do acompanhamento da situação vacinal.
– Aferir e registrar medidas antropométricas visando identificar problemas no crescimento e desenvolvimento das crianças.
Os resultados após a elaboração da microintervenção foi muito produtivo, visto que aproximou as mães dos profissionais da saúde, bem como intensificou as informações sobre as doenças prevalentes na infância, além de melhorar a cobertura vacinal.
Os indicadores utilizados para o registro foi o gráfico do peso e altura e registro das vacinas da caderneta de saúde da criança e as consultas de puericultura.
CRONOGRAMA
AÇÕES |
PERÍODOS |
Apresentar o projeto para toda a equipe e usuários voltados para a saúde da criança |
Agosto de 2018 |
Realizar encontros periódicos com a equipe para discutir casos voltados à criança de 0 a menores de 2 anos |
Setembro de 2018 |
Realizar ações voltadas para este público alvo como alimentação exclusiva e a busca ativa da cobertura vacinal |
Outubro de 2018 |
Ponto(s)