· Aumentar a oferta de métodos contra conceptivos como a pílula de emergência, o diafragma e os dispositivos intrauterinos;
· Discutir em grupos idosos e jovens sobre saúde sexual;
· Fazer busca ativa das gestantes da unidade, incluindo as adolescentes.
Decidiu-se por parte da equipe fazer uma atividade de microintervenção mediante a criação de um grupo para fazer atividades educativas com gestantes, mulheres e homens em idade fértil, no qual se trate o planejamento reprodutivo para homens e mulheres e o uso de métodos contraceptivos. Buscamos também discutir sobre a sexualidade e gênero com o grupo de jovens, neste caso da escola.
Em três semanas realizamos a formação desses três grupos, O primeiro, no qual trabalhamos com os homens e mulheres em idade fértil e discutimos sobre planejamento reprodutivo, a escolha por ter filhos ou não, uso de métodos contraceptivos e a necessidade de utilizá-los.
Um segundo grupo formado pelas grávidas e puérperas foi reunido. Se reforçou o acompanhamento e atendimento mediante as consultas de Pré-natal, reforçamos a busca ativa de grávidas na área, incluindo as adolescentes, assim como ressaltamos a importância da consulta de retorno das puérperas, abordando também as qualidades da amamentação para o futuro das crianças.
Um terceiro grupo formado por jovens da escola reuniu-se para discutir a sexualidade e gênero, coisa que foi difícil pelas idades e pelos preconceitos da sociedade, mas as atividades foram feitas como foi planejado.
Nós aprendemos com essa experiência que a população precisa de atividades educativas e que com esforço e muito trabalho se pode obter resultados satisfatórios enquanto ao Planejamento Reprodutivo, Pré-Natal e Puerpério. Como desafios para o desenvolvimento as atividades de microintervenção foram encontradas o pouco conhecimento da população sobre o planejamento reprodutivo, os preconceitos assim como a precocidade no início das relações sexuais na população mais jovem.
O que mais gostei foi poder interagir com os três grupos de pacientes e poder ajudar na educação deles, e o que não gostei foi a precocidade da população em relação ao desenvolvimento das atividades sexuais.
Para melhorarmos essa intervenção, podemos aumentar o número de atividades nas escolas, empresas e comunidade da nossa área e que seja de tipo permanente. Eu penso que as etapas de Planejamento Reprodutivo, Pré-Natal e Puerpério são importantes e precisam de muitas atividades para que nossa população tenha uma melhor qualidade de vida.
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TÍTULO: Um Planejamento Reprodutivo e uma a atenção Pré-Natal e Puerperal de qualidade.
ESPECIALIZANDO: GUILLERMO JOSÉ RODRÍGUEZ NIEBLA
ORIENTADOR: ISAAC ALENCAR PINTO
COLABORADOR (A): SALMA MEIRA DE SOUZA
Um Planejamento Reprodutivo e uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal e, para sua humanização e qualificação, faz-se necessário: construir um novo olhar sobre o processo saúde/doença, que compreenda a pessoa em sua totalidade e considere o ambiente social, econômico, cultural e físico no qual vive; a construção de uma cultura de respeito aos direitos humanos, entre os quais estão incluídos os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, com a valorização dos aspectos subjetivos envolvidos na atenção.
A atenção obstétrica e neonatal deve ter como características essenciais a qualidade e a humanização. É dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com dignidade a mulher e o recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Considerar o outro como sujeito e não como objeto passivo da nossa atenção é a base que sustenta o processo de humanização.
Nossa Equipe realizou uma reunião para refletir sobre a atenção ao Planejamento Reprodutivo, Pré-Natal e Puerpério, na qual vimos que não estamos fazendo ações educativas para homens e mulheres sobre a decisão de ter filhos ou não. Ofertamos métodos contraceptivos básicos à população como a injeção contraceptiva mensal, injeção contraceptiva trimestral, camisinha masculina e camisinha feminina não sendo abordada adequadamente a necessidade de utilizá-los.
Não discutimos conteúdos sobre diversidade sexual, relações de gêneros, mas discutimos sobre prevenção de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis. Nossa equipe realiza notificação e encaminhamento adequados dos casos diagnosticados de HIV, tratamos adequadamente as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) diagnosticadas e discutimos saúde sexual em grupos de gestantes, idosos e jovens.
Em relação à atenção Pré-Natal e Puerperal, refletimos que não realizamos busca ativa das gestantes da Unidade, inclusive adolescentes, mas fazemos levantamento periódico das gestantes do bairro, incluindo as que fazem pré-natal em serviço privado e preenchemos adequadamente a caderneta da gestante. Solicitamos também todos os exames complementares recomendados.
Orientamos quanto aos cuidados nutricionais na gestação e estimulamos hábitos de vida saudáveis como fazer exercícios, a importância das consultas de puerpério e sobre amamentação e suas vantagens. Depois da reunião chegou-se às conclusões que nossa equipe não está preparada para este acompanhamento, pelo que foi decidido transformar a realidade e as propostas foram:
· Promover ações educativas, para homens e mulheres, sobre a decisão de ter filhos ou não mediante a implantação de um grupo que promova a saúde e promova a discussão de diversidade sexual e relações de género;
· Aumentar a oferta de métodos contra conceptivos como a pílula de emergência, o diafragma e os dispositivos intrauterinos;
· Discutir em grupos idosos e jovens sobre saúde sexual;
· Fazer busca ativa das gestantes da unidade, incluindo as adolescentes.
Decidiu-se por parte da equipe fazer uma atividade de microintervenção mediante a criação de um grupo para fazer atividades educativas com gestantes, mulheres e homens em idade fértil, no qual se trate o planejamento reprodutivo para homens e mulheres e o uso de métodos contraceptivos. Buscamos também discutir sobre a sexualidade e gênero com o grupo de jovens, neste caso da escola.
Em três semanas realizamos a formação desses três grupos, O primeiro, no qual trabalhamos com os homens e mulheres em idade fértil e discutimos sobre planejamento reprodutivo, a escolha por ter filhos ou não, uso de métodos contraceptivos e a necessidade de utilizá-los.
Um segundo grupo formado pelas grávidas e puérperas foi reunido. Se reforçou o acompanhamento e atendimento mediante as consultas de Pré-natal, reforçamos a busca ativa de grávidas na área, incluindo as adolescentes, assim como ressaltamos a importância da consulta de retorno das puérperas, abordando também as qualidades da amamentação para o futuro das crianças.
Um terceiro grupo formado por jovens da escola reuniu-se para discutir a sexualidade e gênero, coisa que foi difícil pelas idades e pelos preconceitos da sociedade, mas as atividades foram feitas como foi planejado.
Nós aprendemos com essa experiência que a população precisa de atividades educativas e que com esforço e muito trabalho se pode obter resultados satisfatórios enquanto ao Planejamento Reprodutivo, Pré-Natal e Puerpério. Como desafios para o desenvolvimento as atividades de microintervenção foram encontradas o pouco conhecimento da população sobre o planejamento reprodutivo, os preconceitos assim como a precocidade no início das relações sexuais na população mais jovem.
O que mais gostei foi poder interagir com os três grupos de pacientes e poder ajudar na educação deles, e o que não gostei foi a precocidade da população em relação ao desenvolvimento das atividades sexuais.
Para melhorarmos essa intervenção, podemos aumentar o número de atividades nas escolas, empresas e comunidade da nossa área e que seja de tipo permanente. Eu penso que as etapas de Planejamento Reprodutivo, Pré-Natal e Puerpério são importantes e precisam de muitas atividades para que nossa população tenha uma melhor qualidade de vida.
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