26 de setembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

   

           TITULO : AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM GESTANTES NA  ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA CASTANHEIRA /LARANJAL DO JARI /AP 

 

           ESPECIALIZANDO : EDITH DOLORES DE ARMAS MUÑOZ 

          ORIENTADOR  :    CLEYTON CEZAR SOUTO SILVA 

 

 

     Segundo o Ministério da Saúde, o conceito de Planejamento Familiar é considerado “um conjunto de ações em que são oferecidos todos os recursos, tanto para auxiliar a ter filhos, ou seja, recursos para a concepção, quanto para prevenir uma gravidez indesejada, ou seja, recursos para a anticoncepção. Esses recursos devem ser cientificamente aceitos e não colocar em risco a vida e a saúde das pessoas, com garantia da liberdade de escolha” (BRASIL, 2006).

     O planejamento familiar embora seja responsabilidade de todos os níveis de atenção à saúde, é exercida principalmente pela atenção básica na ESF, pois há um maior contato com a comunidade, sendo mais fácil o acesso aos usuários, tendo assim mais chances de realizar ações com intuito de orientação da população (PIERRE, 2010).

     As ações de planejamento reprodutivo são voltadas para o fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos dos indivíduos e se baseiam em ações clínicas, preventivas, educativas, oferta de informações e dos meios, métodos e técnicas para regulação da fecundidade. Devem incluir e valorizar a participação masculina, uma vez que a responsabilidade e os riscos das práticas anticoncepcionais são predominantemente assumidos pelas mulheres (CARVALHO,2000).

     A Atenção Primária à Saúde (APS) é vista hoje em todo o mundo como a estratégia mais efetiva para porta de entrada de usuários na rede e na universalização do acesso à saúde, cujos objetivos são a integralidade, a centralização na família, a coordenação e continuidade do cuidado (longitudinalidade), a orientação comunitária e a consequente resolubilidade desejada em face dos principais problemas apresentados pela população. (BRASIL, 2009).   

     Nesse sentido, a gestação encontra-se entre os primeiros motivos de consulta na APS. Caracteriza-se por um período de grandes transformações e que requer adaptação à chegada do novo membro da família, constituindo-se assim em um momento de maior vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, propício para o desenvolvimento de ações preventivas, de promoção à saúde e de inclusão do parceiro/a, desde que esse seja o desejo da mulher, nas atividades de assistência à saúde da mulher.(BAIÃO & DESLANDES, 2008).

      Assim, a atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao Recém Nascido (RN) constitui-se em um conjunto de consultas e visitas programadas da mulher e sua família à equipe de saúde da APS ,objetivando o acompanhamento e a obtenção de uma adequada preparação para o parto e nascimento ( FEBRASGO ,2012).

     Acompanhar, orientar, educar, promover ao parceiro/a à capacidade de oferecer apoio, com prontidão e de acordo com as necessidades percebidas, rastrear possíveis situações de risco e tratar intercorrências que possam interferir no bem-estar do bebê, da gestante e de sua família correspondem as ações prioritárias de um adequado acompanhamento pré-natal e do puerpério (GUSSO, 2012).

     A Estratégia de Saúde da Família de minha UBS,  realizou  uma reunião para  refletir o acolhimento e acompanhamento adequados no Pré -natal, puerpério e planejamento reprodutivo, utilizando o Programa de melhoria do Acesso e da Qualidades da Atenção Básica -PMQA como ferramenta que reforça essa necessidade  na Dimensão Educação Permanente , processo de trabalho e Atenção integral à Saúde na L Subdimensão Atenção integral à  Saúde , que envolve o acolhimento , tanto de demanda programada, quanto da espontânea, em todas as fases do desenvolvimento humano por meio de ações individuais e coletivas de promoção à saúde, prevenção de agravos.

     Esta atividade com a equipe  foi para nortear aos profissionais de saúde da unidade no planejamento e execução dos cuidados à saúde da mulher durante o Pré -natal, puerpério na perspectiva da integralidade, responsabilidades sanitárias e continuidade de atenção, com reflexões da importância do envolvimento ativo dos homens em todo o processo de planejamento reprodutivo e acompanhamento da gestação e puerpério , para uma melhor organização dos serviços da UBS, contribuindo para a construção e consolidação de uma unidade de saúde de qualidade .

 

  Reflexões sobre as Estratégias realizadas pela equipe a fim de desempenhar esta ação programáticas no acolhimento e acompanhamento no Planejamento Reprodutivo.

 

      A equipe da unidade de saúde desenvolve  um conjunto de ações educativas, preventivas e assistenciais que garantem atenção integral para a concepção  e contracepção, tanto para a mulher quanto para o  homem, em especial adolescente, abordando a decisão de ter filhos ou não, no contexto de seus projetos de vida, tratando de questões a respeito da fertilidade, direitos sexuais, e reprodutivos, respeitando os aspectos religiosos e  culturais .

    Além disso, promove ações educativas individuais, ao casal e em grupo, como cuidados Pré-concepcionais prescrevendo ácido fólico no momento que suspende o método contraceptivo para engravidar, avaliando  os riscos reprodutivos e se eles estiverem   presentes da-se orientações gerais com avaliação médica e assistência à Pré- concepção, sendo orientado sobre ambiente familiar, saúde reprodutiva, prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e outras infeções.

            Aborda e oferta, de forma facilitada métodos contraceptivos básicos (camisinhas masculina e feminina, contraceptivos orais e injetáveis), anticoncepção de emergência assim como encaminhamento para assistência social e ginecologia para realização de laqueadura de trompas. Também oferece assistência à anticoncepção: escutar e esclarecer possíveis dúvidas, análise da escolha do método contraceptivo, orienta o registro do primeiro dia dos ciclos menstruais, inserção em atividades educativas, reavaliação periódica da indicação e aceitabilidade do método.

     A nossa unidade de saúde discute, lida com os temas e desenvolve ações educativas com jovens , adultos e idosos do território adscrito  abordando conteúdos como diversidade sexual , aconselhamento contraceptivo , relações sociais de gênero (machismo , orientação sexual), prevenção de HIV/AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis (hepatite virais ,sífilis, HPV, dentre outras ) e considera essas questões na sua rotina de trabalho, tanto para abordagem, quanto para o cuidado cotidiano da população. Nos casos diagnosticados de HIV, a equipe faz busca ativa para comunicação, notificação e encaminhamento para o tratamento em unidade de referência (Serviço de Assistência Especializada em HIV/aids e hepatites virais),mantendo também o acompanhamento dos casos na Unidade Básica de Saúde.

     Participa de ações educativas e preventivas relacionadas à transmissão vertical do HIV/aids e hepatite virais, incluída a vacinação contra a hepatite B, oferece exames para testagem de HIV /AIDS e triagem de outras DST, como hepatites virais e sífilis, sendo o aconselhamento realizado em todas as situações de abordagem terapêutica, reforçando adoção de práticas seguras, ressaltando que a infecção é controlável, orientando quanto aos parceiros e contribuindo para um plano de redução de riscos. 

     Na ocorrência de ISTs, a equipe realiza diagnóstico e tratamento sindrômico adequado, notificação, investigação dos casos identificados, incluindo os parceiros sexuais no cuidado e monitoramento de indicadores para a reorganização dos processos de trabalho da equipe.

      Minha unidade de saúde executa ações de educação em saúde reprodutiva, individual e em grupo com jovens, gestantes, idosos, onde em qualquer grupo esse assunto pode ser abordado na unidade, com desenvolvimento de estratégias para envolver os adolescentes e jovens que procuram o serviço de saúde, estimulando a corresponsabilidades nas questões relacionadas à prevenção da gravides, das doenças sexualmente transmissíveis e na criação dos filhos, incluindo e valorizando a participação masculina, uma vez que a responsabilidade e os riscos das práticas anticoncepcionais são predominantemente assumidos pelas mulheres.

     Os profissionais de saúde de minha unidade reconhecem a importância de ter uma abordagem positivo da sexualidade na terceira idade estimulando que essa fase seja vivida de forma plena e saudável.

 

   Reflexões sobre as Estratégias realizadas pela equipe a fim de desempenhar esta ação programáticas no acolhimento e acompanhamento Pré-natal e Puerpério.

 

      Na ESF Castanheira a equipe desenvolve ações para detecção e vinculação precoce das gestantes do território, em especial às adolescentes gestantes, através dos agentes comunitários de saúde ou demandas espontâneas de mulheres com atraso menstrual e com atividade sexual ativa,  para garantir um bom acompanhamento do pré-natal com consultas em número suficiente e qualidade satisfatória, de acordo com a avaliação de risco e vulnerabilidade, utilizando os protocolos para estratificação de risco das gestantes e organiza as ofertas de serviço e encaminhamento das gestantes .

     Estima o número de gestantes do território, cadastra e faz o acompanhamento em domicilio, considerando todas as gestantes, inclusive aquelas cobertas por planos privados de saúde.

      A equipe de saúde utiliza a caderneta da gestante para o acompanhamento das mesmas, com preenchimento adequado no registro dos dados no prontuário e no cartão da gestante: Identificação (Nome da gestante, Endereço, telefono, município ), Agendamentos (data, hora, nome de profissionais), Hospital /maternidade de referência, Anamnese idade anos, alfabetizada, no de prontuário, estudos anos completo, Estado civil /união, antecedentes familiares , antecedentes pessoais gerais , obstétricos , dados da gravidez atual, Exame físico geral , acompanhamento nutricional da gestante , suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico , ultra -sonografia  , registro consulta odontológica e imunização .

     Nós fazemos os exames complementares recomendados de acordo com o protocolo local de pré-natal, com os testes rápidos ou sorologias para HIV e sífilis na primeira consulta de pré-natal e no terceiro trimestre de gestação. Solicitamos e avaliamos os seguintes exames complementares de maneira oportuna :grupo sanguíneo e fator Rh, teste de COOMBS (se indicado), hemoglobina ,hematócrito , exame  de glicose (repetir próximo a 30 sem.) , teste de tolerância oral á glicose 75g (se indicado ), exame de urina (repetir 30 sem.), sorologia para hepatite B (repetir 30sem. e toxoplasmose .

     A ESF de minha unidade recebe o exame VDRL das gestantes do território em tempo adequado para intervenções necessárias. Nos casos em que o resultado do teste de sífilis é positivo realiza-se busca ativa da gestante e de seus parceiros sexuais para confirmação do diagnóstico e tratamento imediato com penicilina Benzatina para que se reduza a transmissão vertical, com acompanhamento, aconselhamento e notificação no sistema de informação.

     Nossa equipe orienta em quanto á prevenção e controle de carências nutricionais como a anemia ferropriva, assim como nas consultas avalia situação nutricional da gestante, estimulando hábitos de vida saudáveis.

      A unidade de saúde  realiza o atendimento para a puérpera (em domicilio ou na própria UBS) na primeira semana após a alta, enfatizando sobre a importância na etapa puerperal, avaliando a saúde da puérpera com exame  físico e ginecológico   (coloração das mucosas, mensuração de temperatura, pressão arterial, exame clinico de mamas  palpação abdominal , volume, cor e odor dos lóquios), esclarecendo  dúvidas da puérpera, avalia-se o estado emocional da puérpera e família, o vínculo com o bebe, condições de aleitamento materno e cuidados com recém-nascido, orientamos  sobre  retorno das atividades sexuais e métodos anticonceptivos, mantendo o acompanhamento da puérpera e orientações sobre sexualidade e planejamento familiar juntamente ás consultas de puericultura, principalmente nos primeiros 42 dias pós -parto .

A equipe de saúde desempenha um papel fundamental nas orientações à gestantes e familiares sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis primeiros meses de vida e suas repercussões positivas durante toda a gravidez e após o nascimento do bebê, ajudando a família diante das dificuldades que venham surgir.

     Como estratégia de ação da equipe, as mães são orientadas e apoiadas para o sucesso da amamentação desde o pré-natal, de forma que as dificuldades no aleitamento materno sejam superadas, aumentando os índices de aleitamento materno e reduzindo consideravelmente a mortalidade infantil, a aproximação da equipe de saúde com as usuárias, por meio da troca de experiências vividas e de afetos, permite a superação das barreiras impostas à prática da amamentação .

     Após dessas reflexões sobre as estratégias realizadas por minha equipe, podemos dizer que estamos adequadamente organizados no acolhimento e acompanhamento no pré-natal, puerpério e planejamento reprodutivo, apesar de que existem lacunas no que concerne ás ações educativas direcionadas a assistência pré-natal especialmente em abordar questões sobre os hábitos alimentares saudável durante esse período e no de amamentação.

     Desse modo, os profissionais de saúde da equipe perceberam a necessidade de discutir temas que promovam a saúde coletiva por meio da educação em saúde, permitindo, dessa forma, a transformação da realidade do público assistido por meio da conscientização crítica dos indivíduos. Nesse aspecto, o processo contínuo de interação entre a equipe de saúde e a comunidade, permite uma postura de “escuta atenta”, possibilitando trocas de conhecimento e formas de cuidados diferenciados.

 

            Ações educativas em saúde com um grupo de Gestantes

 

     A educação em saúde representa uma ferramenta de grande valia para a Estratégia de saúde da Família (ESF) uma vez que possibilita ações de prevenção e promoção de saúde. conquanto, é fundamental que a equipe se adéque a realidade e as necessidades da comunidade, discutindo temas pertinentes de forma clara e objetiva para o fortalecimento e o embasamento de ações para melhoria da qualidade de vidada população assistida.

      Nesse aspecto, dedicar um espaço da educação em saúde para trabalhar questões que vão além do biológico com a população propulsionará o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e comportamentos favoráveis ao cuidado de saúde (ANDRADE et al., 2013).

     Ciente de essa dimensão, discutir sobre os hábitos alimentares de gestante é algo de grande relevância para esse grupo, uma vez nessa fase estas necessitam de nutrientes que atentem para as suas necessidades metabólicas e para o desenvolvimento saudável. Desse modo, o objetivo da atividade foi orientar esse público especifico acerca da importância de manter uma dieta saudável e equilibrada durante esse período e no de amamentação frente a todas as mudanças que ocorrem no seu organismo.

          A atividade se estabeleceu em uma tarde na sala de reunião, na própria USF, onde participou da ação, 9 gestantes, com idades e períodos gestacionais variados.

     Esta ação de educação em saúde realizada pela equipe Castanheira, foi desenvolvido por meio de uma conversa informativa com gestantes que fazem seu acompanhamento na unidade de saúde ressaltando a importância de manter uma alimentação saudável durante toda a gravidez e amamentação, e dando ênfase ao que não deve ser ingerido durante esse período. A conversa foi dirigida por os profissionais da equipe (médico, enfermeira e nutricionista da própria unidade).

     Nesse sentido, a equipe incentivo as gestantes a participar de forma ativa da roda de conversa, exteriorizando dúvidas e até mesmo compartilhando experiências vivências durante esse período, ou em gestações anteriores que poderiam auxiliar as demais gestantes.

     Primeiramente, os profissionais da equipe começaram falando sobre a importância de manter uma alimentação saudável durante toda a vida, pois ela consiste em uma das melhores formas de cuidar da saúde, seja física ou mental. Mas, é principalmente no período da gestação que os cuidados com a alimentação devem ser redobrados para que os nutrientes ingeridos sejam suficientes para suprir o crescimento saudável do feto e atentar as necessidades do metabolismo materno (TEIXEIRA et al., 2015).

Em um segundo momento, fizemos uma explanação sobre as mudanças que ocorriam nesse período, uma vez que a gestação é uma fase marcada por inúmeras alterações no corpo da mulher, que causam diversas alterações fisiológicas, onde foi abordado nesta atividade  que durante a gravidez ocorre um aumento natural do peso ao longo dos nove meses, e com isso há uma demanda maior para determinados nutrientes e  por  todas essas modificações é necessário que ocorra ações da equipe multidisciplinar voltadas para esse grupo para orientá-las acerca da dieta mais adequada para todas essas transformações.

     Nesta roda de conversa dos profissionais da equipe com o grupo de gestante, foi discutido também sobre os alimentos, que devem ser evitados durante a gravidez e na amamentação explicando que devem-se evitar os que possuem cafeína, pois o seu excesso pode interferir no crescimento e desenvolvimento do bebê, resultando em recém-nascidos com baixo peso. 

     Além disso, devem-se evitar carnes cruas, malpassadas ou defumadas, como as carnes bovinas, de porcos, aves de caça além de peixes crus. Prestar atenção nos alimentos gordurosos e com muita concentração de açúcar, eles devem ser ingeridos com moderação.

     Também foi explicado o papel chave que desempenha o ácido fólico na redução do risco de desenvolvimento de malformações do tubo neural do bebê, assim como os alimentos ricos em ácido fólico e as fontes de ferro.

     Durante o desenvolvimento da atividade foi importante que os profissionais de equipe fizessem uma respalda sobre o processo de aleitamento, que sucede a gravidez, pois esse processo vai além de nutrir a criança, uma vez que envolve a interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, na sua imunidade, em seu desenvolvimento psíquico-motor, além de ter repercussões na saúde física e psíquica da mãe.

Desse modo, durante a amamentação é importante manter e cultivar os hábitos saudáveis adotados na gravidez. Manter uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, e alimentos que sejam boas fontes de proteínas, cálcio e ferro são fundamentais. Não muda muita coisa em relação aos alimentos na gravidez, já que a mãe continua passando nutrientes para o bebê através da amamentação (BRASIL, 2015).

     Ao final da atividade, foi possível conhecer um pouco sobre a história das gestantes presentes, algumas compartilharam experiências vivenciadas durante a gestação, e em gestações anteriores, que se mostraram como uma importante ferramenta de aprendizado, principalmente para aquelas que seriam mães de primeira viagem, ressaltaram problemas que tiveram durante o período e deram dicas. 

     Nossa equipe aprendeu com esta intervençõe realizada a um grupo de gestantes da USF, possibilitaram um aprendizado mútuo, através da transmissão de conhecimentos sobre o processo da gestação, focando a importância de se nutrir adequadamente, principalmente durante esse período e no da amamentação. Além disso, foram desvendados alguns mitos e esclarecida algumas verdades sobre o que pode e o que não pode ingerir durante essa fase. 

     Um grão desafio para a equipe de saúde é o de implementar ações de saúde que abordará as especificidades dessa população, de modo integral e respondendo às demandas colocadas pelas condições decorrentes das distintas situações de vida das mulheres gestantes.

     Nesta atividade o que mais impactou aos profissionais da equipe foi que apesar de ser um primero encontro, as gestantes mostraram-se bastante receptivas e participativas, além não se opuseram a fazer mudanças na alimentação e também percebemos que todas as grávidas haviam participado, seja para tirar dúvidas ou compartindo experiências.

     O que mais ainda pode ser feito para realizar e melhorar as reuniões posteriores é que as atividades desenvolvidas devem retratar temas comuns na vivência diária do grupo alvo para que a equipe de saúde funcione de maneira prática e sirva de aprendizado.

     Esperamos que desta atividade incentive os profissionais de saúde da equipe, a desenvolver atividades educativas diferenciadas, focadas nesta população especifica, visando à melhoria crescente de qualidade da assistência, transformando as ações  em práticas concisas, eficazes e eficientes, capazes de contribuir uma promoção da saúde materna e infantil.

 

Uma alimentação saudável promove benefícios a curto e em longo prazo, assim, é ideal associá-la à gravidez, promovendo benefícios tanto para o feto e para a gestante.

 

         REFERÊNCIAS

 

___ ANDRADE, A. C. V. de et al. Planejamento das ações educativas pela equipe multiprofissional de Estratégia Saúde da Família. O Mundo da Saúde. São Paulo, V. 3, n.1: p. 439-449, jan., 2013.

____BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília – DF: [S.n.], 2006.

____Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

____BAIÃO, M. R; DESLANDE, S. F. Gravides e comportamento alimentar em gestantes de uma comunidade urbana de baixa renda no município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, V. 24, n.11: p. 2633-2642, nov, 2008.

____ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009

 ____ CARVALHO, Marta Lúcia O.; PIROTTA, Katia Cibelle Machado; SCHOR Neia. Apoio: a forma predominante de participação masculina na regulação da fecundidade do casal. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 9, n. 1-2, jan./dez. 2000.

 ____ FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (FEBRASGO). Recomendação sobre a suplementação Peri concepcional de ácido fólico na prevenção de defeitos de fechamento do tubo neural. FEBRASGO: 2012.

____ GUSSO, G.; LOPES, J.M.C. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 21.

 ____ PIERRE, L.A.S.; CLAPIS, M. J. Family Planning in a Family Health Unit. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 18, n. 6, p. 1161-1168, Dec.  2010.

  ____ TEIXEIRA; D. et al. Alimentação e nutrição na gravidez. Disponível em: <https://www.alimentacao saudavel.dgs.pt/activeapp/wp-content/files_mf/1444899925                    Alimentacaoenutricaonagravidez.pdf>. Acessado em: 16/05/2017

 

 

 

 

 

 

 

 

1 Star2 Stars3 Stars4 Stars5 Stars (No Ratings Yet)
Loading...
Ponto(s)