26 de setembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TÍTULO: MICROINTERVENÇÃO EDUCATIVA DIRIGIDA A MELHORAR  O CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UBS DR° JOSÉ MEDEIROS.

ESPECIALIZANDO: YOSIEL OLIVA PÉREZ

ORIENTADOR: TULIO FELIPE VIEIRA DE MELO

 

            Sabendo que atualmente a incidência e prevalência das doenças crônicas aumenta cada vez mais, bem como suas complicações, nossa equipe realizou uma reunião de planejamento no dia 05 de Setembro do presente ano, na sala do enfermeiro da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr° José Medeiros do município de Caicó. Participaram da reunião o enfermeiro, 3 técnicos de enfermagem, 3 agentes comunitários de saúde (ACS), técnica de odontologia, residente em enfermagem e médico. O principal objetivo que justificou a realização dessa reunião foi fazer uma autoavaliação do trabalho feito em direção à prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas, suas complicações, tratamento e recuperação. Como ponto de referência foi respondido um questionário com questionamentos que nus fizerem pensar de forma crítica sobre a nossa assistência aos pacientes portadores de doenças crônicas (Anexo VI).

            Durante o debate pudemos observar que são realizadas consultas para pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM), o tempo de espera para sua primeira consulta na UBS é de só um dia já que se procura o mais rápido possível seu atendimento, além de utilizarmos protocolos para estratificação de risco dos usuários com HAS, assim como a avaliação da existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos.

            A equipe possui registro de usuários com maior risco/gravidade dos portadores de DM (Anexo VII, VIII, IX) e de usuários com HAS (Anexo VIII, IX). Também temos ficha de cadastro e acompanhamento de pessoas com HAS e/ou DM (ANEXO VIII, IX). 

            Acompanhamos usuários hipertensos com diagnóstico de doença cardíaca, programamos as consultas e exames de pessoas com HAS em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado. Coordenamos e acompanhamos a fila de espera dos usuários com HAS e/ou DM que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção; além de possuirmos o registro dos usuários com HAS e/ou DM de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção. Este último não é registrado independentemente, sendo registrado nos mesmos registros em que se colocam aos usuários com HAS e/ou DM de maior risco/gravidade.

            A equipe programa as consultas e exames de pessoas com DM em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado, realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários e é indicado o exame de fundo de olho em pessoas com DM.

            Em relação à atenção à pessoa com obesidade:a equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos e após ser identificado o usuário com obesidade (Índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2), realizamos seu acompanhamento na UBS, ofertando ações voltadas à atividade física e à alimentação saudável. Além disso são referenciados à equipe de Apoio Matricial (Núcleo de apoio à saúde da família e outros) para apoiar o acompanhamento destes usuários na UBS e encaminhados para serviço especializado se necessário. Ofertamos também o grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso. Todas as ações descritas até agora são desenvolvidas por nossa equipe, fazendo um bom trabalho com esse tipo de usuários.

            Durante a microintervenção foram apreciadas potencialidades tais como o comprometimento de toda a equipe no desenvolver de atividades que consideramos exitosas: busca ativa pelos ACS dos pacientes com IMC ≥ 30 kg/m2, palestras educativas por parte dos funcionários da equipe aos pacientes com HTA e DM durante o desarrocho de atividades físicas, etc.

            Consideramos que poderiam ser feitas mais ações pela equipe dirigidas à saúde dos usuários com outras doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, desenvolver mais atividades com usuários portadores de Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras. Além de ampliar o trabalho com outros especialistas no acompanhamento dos usuários portadores dessas doenças, aspectos que foram identificados como dificuldades. Toda a equipe considerou oportuna a realização de atividades onde outras pessoas que vivem com alguma doença crônica não transmissível possa falar sobre sua vivência.

            Com essa microintervenção a equipe considerou de muita importância sua aplicação já que pudemos observar onde podemos trabalhar para melhorar ainda mais a atenção a esses usuários.

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