22 de setembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

DESENVOLVER É PRECISO

 

ESPECIALIZANDO:    KARLLA KARYNA TEOTONIO FOLLI

 

ORIENTADORA:         MARIA BETANIA MORAIS DE PAIVA

 

COLABORADORES:  ACS ANTONIO EVANDRO

                                    ACS ANTONIO JOSÉ

                                    ACS ANTONIA MADALENA

                                    ACS ANTONIA VIANA

                                    ENFERMEIRA ISADORA

 

 

 

A infância é um período em que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. Os distúrbios que incidem nessa época são responsáveis por graves consequências para indivíduos e comunidades (BRASIL, 2015).

 

A promoção da amamentação na gestação, comprovadamente, tem impacto positivo nas prevalências de aleitamento materno, em especial entre as primíparas. O acompanhamento pré-natal é uma excelente oportunidade para motivar as mulheres a amamentarem. É importante que pessoas significativas para a gestante, como companheiro e mãe, sejam incluídas no aconselhamento (BRASIL, 2015).

 

Muitas mulheres se preocupam com o aspecto de seu leite. Acham que, por ser transparente em algumas ocasiões, o leite é fraco e não sustenta a criança. Por isso, é importante que as mulheres saibam que a cor do leite varia ao longo de uma mamada e com a dieta da mãe (BRASIL, 2015).

 

O apoio do profissional de saúde a introdução do leite materno é, portanto de suma importância desde a primeira hora de vida, traz consigo importâncias imensuráveis a saúde da criança; imunização, desenvolvimento psicomotor, prevenções de doenças crônicas, que acomete na grande maioria das vezes na fase adulta, entre outras. Devemos como profissionais de saúde, priorizar e enfatizar o cuidado que os pais devem ter desde o início da vida de suas crianças, informando-lhes a respeito do calendário vacinal, consultas de puericultura, orientações a respeito do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e seus benefícios e em seguida, a introdução de alguns alimentos e a forma de prepará-los e informações  referente mitos relatados por familiares e amigos.

 

Com intuito em ajudar na melhor prática do cuidado do crescimento e desenvolvimento foi respondido estas perguntas em forma de questionário (QUADRO I). Destacamos pontos positivos e negativos.

 

 

Questionário para Microintervenção

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta de puericultura nas crianças de até dois anos (crescimento/desenvolvimento)?

 

X

 

A equipe utiliza protocolos voltados para atenção a crianças menores de dois anos?

 

X

 

A equipe possui cadastramento atualizado de crianças até dois anos do território?

 

X

 

A equipe utiliza a caderneta de saúde da criança para o seu acompanhamento?

 

X

 

Há espelho das cadernetas de saúde da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade?

 

X

 

No acompanhamento das crianças do território, há registro sobre:

 

QUESTÕES

SIM

NÃO

Vacinação em dia

X

 

Crescimento e desenvolvimento

X

 

Estado nutricional

X

 

Teste do pezinho

X

 

Violência familiar

 

X

Acidentes

 

X

A equipe acompanha casos de violência familiar conjuntamente com os profissionais de outro serviço (CRAS, Conselho Tutelar)?

 

 

X

A equipe realiza busca ativa das crianças:

 

QUESTÕES

SIM

NÃO

Prematuras

 

X

Com baixo peso

 

X

Com consulta de puericultura atrasada

X

 

Com calendário vacinal atrasado

X

 

A equipe desenvolve ações de promoção do aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses?

 

 

X

A equipe desenvolve ações de estímulo à introdução de alimentos saudáveis e aleitamento materno continuado a partir dos seis meses da criança?

 

 

X

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao realizar o questionário, vimos a importância que a equipe de saúde tem, em meio a comunidade, no cuidado primário, na escuta de queixas, vimos a importância do envolvimento da equipe com setores que abrange esta faixa etária, para um melhor cuidado de nossos pacientes.

 

A equipe de estratégia saúde da família (ESF) zona rural, tem se empenhado em produzir um papel impactante na vida das gestante e posterior no puerpério onde tudo começa. Temos realizado consultas de puerpério e puericultura a partir do retorno da paciente ao lar, com o filho(a) nos braços. Na unidade básica de saúde (UBS) onde se integra nossa equipe, possuem protocolo de atendimento de Crescimento e Desenvolvimento (C e D), as consultas são realizadas em conjunto com o fonoaudiólogo da UBS e espelho do cartão de vacina, na sala de vacina. Em respeito as vacinas estarem em dias, a equipe está em constante busca de crianças que está com algumas vacinas atrasadas. As crianças que os pais têm a responsabilidade em levar para os cuidados da enfermagem e/ou médico, na grande maioria não possuem déficit no estado nutricional, entretanto a equipe quando vê necessário, encaminha os pacientes a uma avaliação com o nutricionista.

 

Tomamos como ponto positivo as realizações de ações sobre a importância do aleitamento materno e introdução aos alimentos saudáveis realizou esta ação de forma individual para cada paciente, decorrente a distâncias de uma residência a outra, ou seja, a dispersão demográfica presente na zona rural.

 

A área adscrita por nossa equipe, não possuem crianças pré-maturas, entretanto possuem crianças com vacinas atrasadas, algumas com documentos perdidos ou destruídos por parte dos pais, que terminaram o relacionamento, triste realidade em nosso meio. Os casos de violências, não fazem parte de nossa rotina de investigação, nos casos de violência, o concelho tutelar representa a criança diante o juiz, e o Centro de referência da Assistência Social (CRAS) faz a interação da criança fortalecendo o vínculo entre a família e a comunidade, dando assistência a sua vulnerabilidade, mediante fatos.

 

O trabalho em equipe nunca acaba, sempre buscando meios, na questão do fortalecimento da saúde de nossos pacientes, buscando nos aprimorar, pois o trabalho com qualidade e com equidade requer um cuidado especial.

 

 

Referências

 

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. SAÚDE DA CRIANÇA: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. SAÚDE DA CRIANÇA: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

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