14 de setembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos
Nome: Dra. Aylema Salgado Dominguez
Orientador: Romanniny Hevillyn Silva Costa Almino
Título: PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO NA UNIDADE DE SAUDE.
 
O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.
 A unidade básica de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de saúde. É o ponto de atenção estratégico para melhor acolher suas necessidades, inclusive proporcionando um acompanhamento longitudinal e continuado, principalmente durante a gravidez (BRASIL, 2012)
Assim, deve-se tratar com igual atenção e importância os aspectos relacionados à vida psíquica da gestante, sua família e seu ambiente social direto e indireto. Isto porque o impacto que se tem com essa abordagem ampliada do pré-natal, trabalhando os aspectos físicos, emocionais e sociais da gestante e seu ambiente, potencializa o desenvolvimento infantil em suas múltiplas dimensões: motora, intelectual, de linguagem, social e emocional (BRASIL, 2006)..
O conceito de clínica ampliada no pré-natal é uma diretriz do Sistema Único de Saúde , voltada para operacionalizar a equidade (atender segundo as necessidades dos sujeitos e grupos) e a integralidade (indissociabilidade das dimensões biopsicossociais), permitindo superar uma atuação meramente curativa (BRASIL, 2006).
Em nossa equipe aprendemos que os cuidados com a saúde devem ser diários. No período da gravidez que é uma etapa muito importante para cada mulher, essa atenção com a saúde deve ser redobrada, além dos cuidados dos profissionais da saúde, também seu cuidado próprio.
A gestante deve ser acompanhada em consultas de pré-natal; o principal e logra fazer a captação da gravidez no primeiro trimestre, realizar todos os exames recomendados pelo médico ou enfermeiro da equipe; não consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de droga; e não usar medicamentos sem orientação médica.
Fazemos busca ativa das gestantes da Unidade, apoiado principalmente nos agentes de saúde.  Fazemos levantamento periódico das gestantes do bairro, incluindo as que fazem pré-natal em serviço privado. Preenchemos adequadamente a caderneta da gestante, solicitando os exames.  Orientamos quanto aos cuidados nutricionais na gestação, estimulamos hábitos de vida saudáveis, orientamos sobre a importância de retornar para a consulta de puerpério, orientamos sobre amamentação.
É de vital importância realizar em tempo os testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmíssiveis – ISTs e colocar o tratamento certo em tempo real, e evitar transmissão mãe- filho. Em minha unidade som feitos pelo enfermeiro, e em caso dar positivo, é feito exame novamente para dar continuidade a tratamento se precisar.
Os principais desafios se encontram em conseguir que as adolescentes venezuelanas assistam a consulta em tempo que corresponde com a gravidez para assim poder indicar os exames e ultrassonografia -USG em tempo real.
Para que haja, de fato, um atendimento que promova qualidade de vida à gestante, ao bebê e à família, algumas iniciativas são essenciais.
A primeira está relacionada ao formato do atendimento que, para se prestar aos objetivos reais do pré-natal, precisa ser multiprofissional. Isso significa contar com a ação de médicos obstetras e ginecologistas, médicos de família, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, educadores físicos e fisioterapeutas.
No entanto, não adianta ter todos os profissionais atuando se esse trabalho não for integrado e, sobretudo, centrado nas necessidades das gestantes para que ocorra a troca de conhecimentos e a busca compartilhada de soluções para cada impasse detectado.
É preciso, também, planejar e realizar ações que garantam o atendimento de grupos de gestantes específicos, dividindo as futuras mães em faixas etárias e períodos da gestação para oferecer um atendimento direcionado a cada uma delas (gestantes adolescentes e mães tardias, gestantes do terceiro trimestre, por exemplo).
A proposta principal para transformar a realidade em nossa área esta baseada, principalmente, em um grupo de gestantes que e realizado uma vez por mês onde são ministradas palestras educativas sobre aleitamento, higiene e cuidados com o bebê.
 
Matriz de intervenção
Descrição do padrão: A equipe de Atenção Básica acompanhamento das gestantes na Unidade de Saúde.
  Descrição  da situação problema para o alcance do padrão: A equipe de Atenção     Básica não realiza o acompanhamento das gestantes na Unidade de Saúde.
  Objetivo/ meta: Realizar a captação das grávidas em sua totalidade para simplificar o processo da gestação e melhorar a qualidade de vida da mãe e da criança.
 
Busca ativa de gestantes da Unidade
Manual instrutivo do PMAQ.
Caderno de atenção Básica de saúde.
Alcançar  o 100 % de adesão das gestantes às consultas.
1. Enfermeiro: Anderson Barros
2. Médica: Aylema Salgado
3. Agentes de saúde
30 dias.
Realizar ações que garantam o atendimento de grupos de gestantes específicos
Caderno de atenção Básica de saúde.
Abordar temas relacionados à gestação,  puerpério e cuidados com o bebê
1. Enfermeiro: Anderson Barros
2. Médica: Aylema Salgado
3. Agentes comunitários de saúde
30 dias.
 
               
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS
  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno da Atenção Básica: atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012
  1. BRASIL. Ministério da Saúde.  Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
 
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